Introdução
Metodologia
Para
a realização deste trabalho, o autor recorreu o uso de literaturas que versam
sobre o tema em estudo, cujas referencias bibliográfica estão patentes na
bibliografia final deste trabalho. Algumas das outras foram possível através de
recurso da internet como é de referencia da autoria de Maria da Glória Gohn,
intitulado sob o tema: Educação não formal,
participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de
Janeiro, 2006, cujos subsídios tornaram possível a presente pesquisa.
1. Estudo de Educação Formal, Educação não formal, convergência e divergências
Para a realização deste trabalho,
procuraremos primeiro dar ênfase numa primeira fase, a descodificação de alguns
termos que a autora pressupõe ser importante a sua conceituação.
1.1.1.
Educação
É
um processo pelo qual, a sociedade forma seus valores, membros, imagem em
função dos seus interesses. (GOLIAS, 1993:112).
Para
CHIAVENATO, (1999:323). “É toda influência que o ser humano recebe do meio
ambiente, durante a sua existência no sentido de se adaptar as normas, valores
sociais vigentes e aceites”.
Ela pode ser entendida como um
processo de desenvolvimento da capacidade intelectual da criança e do ser
humano, revestindo-se de um significado tão amplo e abrangente que, em geral,
prescinde de adjectivos.
“É um processo pela
qual, os indivíduos adquirem novos conhecimentos e habilidades nas suas
relações interpessoais. É um processo único, associado quase sempre à escola”. (GASPAR,
2007:171)
De tal forma como o descrevemos no
entendimento de alguns autores, para que esse processo e a discussão que dele
apresentamos sejam melhor compreendidas, algumas distinções ou adjetivações
devem ser feitas, sendo que no entanto, para o presente trabalho são abordado
sobre a educação formal e não formal, convergências e divergências.
2. Educação Formal
Para
GASPAR (2007:171), a educação formal é “todo
conhecimento oficial, oferecida nas escolas ou instituições de ensino com
níveis, graus, programas, currículos e diplomas”.
Nas
afirmações de GOHN (2006:28), a Educação Formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos
previamente demarcados.
Para CHAGAS (1993:51), a educação formal é:
“Aquela caracterizada
por ser aquela altamente estruturada, que se desenvolve no seio de instituições
próprias (escolas e universidades) onde o aluno deve seguir um programa
pré-determinado, semelhante ao dos outros alunos que frequentam a mesma
instituição”. (CHAGAS,
1993:51).
Em resumo, para a autora, “a educação
formal pode ser entendida como sendo: “aquela que está presente no ensino
escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente
estruturado”.
3. Educação Não Formal
No entendimento de GOHN (2006:28), quando se fala em educação não
formal, é quase impossível não compará-la com a educação formal. A autora faz
uma distinção entre as três modalidades, demarcando seus campos de actuação:
Para esta: “a educação não formal é aquela que se aprende “no mundo
da vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em
espaços e acções colectivas quotidianas”. (GOHN, 2006:28).
Segundo CANÁRIO, (2006:3), a Educação não formal é entendida no âmbito
das “situações educativas (não formais ou informais) que se distinguem e
demarcam do formato escolar” e se “situam num continuum”
A educação não
formal resulta, por exemplo, da iniciativa de grupos que se empenham na
alfabetização de adultos, de empresas que oferecem cursos de aperfeiçoamento de
habilidades para seus empregados, de igrejas, que reúne fieis para ensino religioso,
de comunidades que preparam jovens para o exercício da cidadania.
Esse procedimento abrange também as iniciativas de
sindicatos, partidos políticos, da mídia – quando ao lado da programação
habitual de entretenimento, oferece cursos específicos – e até das escolas,
quando abrem seu espaço em fins de semana para actividades com a comunidade.
A
maior importância da educação não-formal está ma possibilidade de criação de
novos conhecimentos, ou seja, a criatividade humana passa pela educação não-formal.
A educação não-formal existe
intencionalidade de dados sujeitos, em criar ou buscar determinadas qualidades
e/ou objectivos.
Usualmente se define a educação
não-formal por uma ausência, em comparação ao que há na escola (algo que seria
não-intencional, não planejado, não estruturado), tomando como único paradigma
a educação formal.
Ao estudarmos a educação não-formal
desenvolvida junto a grupos sociais organizados, ou movimentos sociais devemos
atentar para as questões das metodologias e modos de funcionamento por serem um
dos aspectos mais relevante do processo de aprendizagem.
Nos dois tipos de educação aqui arrolados, para a autora em concordância
com (GOHN, 2006:29), todos os tipos de educação, convergem na possibilitam de
permitir ao indivíduo a aquisição de conhecimentos face às adversidades do
quotidiano.
4.1.1. Quanto ao espaço de acção
ü A Educação Formal tem um espaço próprio para ocorrer;
ü A educação não formal ocorre a partir da troca de
experiências entre os indivíduos, sendo promovida em espaços colectivos;
ü Na educação formal estes espaços são os do território
das escolas, são instituições regulamentadas por lei, certificadoras,
organizadas segundo diretrizes nacionais;
ü Na educação não-formal, os espaços educativos
localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e
indivíduos, fora das escolas, em locais informais, locais onde há processos interactivos
intencionais (a questão da intencionalidade é um elemento importante de
diferenciação);
ü Na educação formal, os conteúdos são sistematizados
com vista à formação de cidadão activo;
ü A educação não formal tem outros atributos: ela não é,
organizada por séries/idade/conteúdos; actua sobre aspectos subjectivos do
grupo; trabalha e forma a cultura política de um grupo. Desenvolve laços de
pertença.
ü A Educação formal envolve pessoal especializado,
organização de vários tipos (inclusive a curricular), sistematização sequêncial
das actividades, o uso de disciplina, regulamentos e leis, órgãos superiores
etc. Ela tem caráter metódico e, usualmente, divide-se por idade/classe de
conhecimento.
ü A educação formal é metodicamente organizada, ela
segue um currículo, é divida em disciplinas, segue regras, leis, divide-se por
idade e nível de conhecimento e visa atingir um status ou qualificação;
ü A Educação não formal visa proporcionar conhecimentos
sobre o mundo que envolve os indivíduos e suas relações sociais (GOHN, 2006:29).
ü Já a educação não formal trabalha com a subjectividade
do grupo e contribui para sua construção de identidade.
Para GOHN (2006:31), a educação formal e não formal, pressupõem atingir
os seguintes resultados:
ü Para a educação formal, visa atingir a aprendizagem e
a titulação ao passo que;
ü Para a educação não formal, há o desenvolvimento de
vários processos.
Um bom exemplo de educação não formal está na
Pedagogia utilizada por Paulo Freire.
Neste modelo, os educandos, nos “círculos de cultura”, discutiam sua
realidade e faziam, além da leitura da palavra, a leitura de mundo.
GOHN (2006) ressalta a importância da educação não formal, pois está
“voltada para o ser humano como um todo”., Entretanto, afirma que ela não substitui a educação formal, mas
poderá complementá-la por meio de programações
Conclusão
Terminado o trabalho, percebemos que diante da
educação formal e não formal, encontramos para alem de convergências, muitas
divergências, que vão desde o espaço de acção ou de aprendizagem. Enquanto a Educação
formal se realiza em um espaço geográfico demarcado, como escola e
universidades, com um sistema seqüencial de conteúdos, a educação não formal se
processa em todos os locais com maior índice onde há abrangência de pessoas e
não obedecer nenhum critério bem como cientificidade. São tratados aspectos que
visam a preparação do cidadão. O estudo deste tema permitiu a autora ganhar
algumas habilidades bem como conhecimentos atinentes ao tema ora debatido ao
longo deste trabalho.
Bibliografia
CANÁRIO,
R. Aprender sem ser ensinado. A
importância estratégica da educação não formal. In AAVV, A Educação em Portugal (1986- 2006)
CHAGAS, I. Aprendizagem não formal/formal das ciências:
Relações entre museus de ciência e escolas. Revista de Educação. Lisboa.
1993.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da Administração.
Rio de Janeiro. 1999.
GASPAR,
Alberto. A educação formal e a educação informal em ciências. São Paulo. 2007.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da
sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de
Janeiro, 2006.
GOLIAS,
Manuel. Sistemas de Ensino em Moçambique.
Maputo, 1993.
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