Introdução
O presente trabalho com tema a agricultura tradicional, é apontado como resultado
dos conhecimentos obtidos ao longo do percurso estudantil através das cadeiras
tidas como é o caso da Geografia Agrária que facilitou a concretização do
mesmo. Percebendo-se que a agricultura é uma actividade humana sujeito a vários
factores como é o caso dos físico geográficos e humanos, a agricultura
tradicional como parte do sistema agrário, também não foge da regra, até que se
pode admitir que é a mais sujeita, no que se refere aos factores para o seu
desenvolvimento.
Dentro do sistema agrário tradicional, ela subdivide-se em: agricultura
itinerante, sedentário de sequeiro, do oásis, da Ásia das monções e da
tradicional da Europa.
Palavras-chave: agricultura tradicional, itinerante,
sedentário.
Objectivos:
Geral:
Ø Descrever a
agricultura tradicional
Específicos:
Ø Conhecer os
subsistemas do sistema agrário tradicional
Ø Apontar as
características desses subsistemas
Metodologia do trabalho
Para a efectivação do trabalho, usou-se o método de consulta
bibliográfico que consistiu na leitura de obras que versam sobre o tema em
estudo na qual vêm destacadas na bibliografia final.
Capitulo I
1. Quadro conceptual
Agricultura “é uma
actividade económica complexa, orientada no sentido da produção de bens
primários destinados a alimentação e as industrias, obtidos a partir de plantas
e de animais por intermédio de transformação e tecnológicas”, (MATOS et all,
1990:78).
É a ciência, a arte e a industria de controlar o crescimento das plantas
e dos animais ao ser utilizado por seres humanos, ou seja, conjunto de
processos através dos quais o homem consegue obter da terra, pelo plantio de
certos determinados produtos vegetais, que interessam particularmente a sua
vida, (BUDULA, 2001:1).
Segundo RAIMUNDO (2000:102), “é um
conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter
alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos,
ferramentas, ou apenas para contemplação estética”.
Para JOSUÉ De CASTRO citado por NANJOLO (2001:32), “agricultura é um conjunto de processos através dos quais o homem
conseguiu obter da terra, pelo plantio, certos e determinados produtos vegetais
que interessam particularmente a sua vida”.
Agricultura tradicional
BUDALA (2001:4), prescreve como sendo “aquela que se desenvolve nos países dos chamados terceiro mundo na qual
consiste no uso de instrumentos rudimentares”.
Na óptica do autor, a agricultura tradicional é “aquela que envolve mão-de-obra
familiar, na qual os produtos agrícolas não se destinam ao comércio e que usam instrumentos
arcaicos e ainda, aquela sujeita a factores físico naturais e humanos”.
Capitulo II
2. Estudo sobre a agricultura tradicional
A prática de agricultura criou espaços muito diversos, consoante os
factores naturais e humanos presentes nas diferentes áreas do globo. Mais do
que isso, coexistem em plenos finais do século XX formas de agricultura muito
diferentes: a agricultura tradicional e a agricultura que é a agricultura
tradicional.
O sistema agrário tradicional subdivide-se em:
Ø Agricultura
Itinerante;
Ø Agricultura
sedentária de sequeiro
Ø Agricultura do oásis
Ø Agricultura tradicional da Europa.
2.1 Agricultura itinerante
Como o sentido da palavra diz, itinerário significando o percurso que
cada indivíduo faz, por exemplo casa-serviço, escola-casa, mais nem sempre
todos voltam ao local de origem.
Este tipo de agricultura é um sistema de cultivo mais primitivo
característico dos agricultores do Neoliticos, pois o homem e as suas culturas
mudam constantemente a procura de novas terras. Esta agricultura é pratica em
pequenos grupos nómadas na floresta equatorial e savanas húmidas da África Central,
América do Sul, nas montanhas do Sudoeste Asiático, sendo que, não há
preocupação de criar excedentes vendáveis.
2.1.1 Características
Este tipo de agricultura tem como característica a destacar:
Ø Uso de técnicas e
instrumentos rudimentares (enxada, traçao animal, diques, charua), sendo
visível neste caso o não uso de adubos, fertilizantes e emprego de mão-de-obra
familiar.
Ø Destaca-se também
neste tipo de agricultura o uso de queimadas, de pequenas áreas de cultivos,
produção destinada essencialmente ao consumo família sendo no entanto uma
agricultura de subsistência e contribui para o rápido esgotamento dos solos.
2.1.1 Consequências
A prática desta agricultura tem como consequências o rápido esgotamento
precoce dos solos, erosão dos solos devido a abate das árvores, destruição dos
organismos vivos existente no solo devido a acção das queimadas e a degradação
do meio ambiente com o aumento da população.
2.2 Agricultura Sedentário de Sequeiro
Sendo um tipo de agricultura na qual o desenvolvimento das plantas
depende das precipitações atmosférica, esta forma de agricultura surgiu com a
existência de uma pressão demográfica grande e encontra-se em sociedades mais
evoluídas em relação a itinerante. Duma forma genérica, esta aparece nas
montanhas, onde as chuvas são mais abundantes e onde os solos são mais férteis,
como é o caso dos montes Camarões na África Ocidental.
2.2.1 Características
No que se refere as características deste tipo de agricultura, nota-se
que ela está ligada a forte pressão demográfica, deste modo, o povoamento é
disperso na qual se usa as técnicas mais avançadas como é o caso de
afolhamento, sistema de pousio, rotação de culturas, criação de gados e intensivo
com a estruturação dos campos.
2.3 Agricultura irrigada (Oasis)
Considerando oásis como zonas
verdejantes que resultam de afloramento de cursos de águas de onde é possível a
pratica de agricultura intensiva com recurso a irrigação, nos desertos quentes
torna-se uma condição indispensável na qual a água é obtida de varais formas.
2.3.1 Características
Destaca-se como características
deste tipo de agricultura, como sendo aquela cujos seus produtos são destinados
ao consumo familiar, sendo que a preocupação é de produzir o necessário para
alimentar uma população numerosa;
Ø É uma agricultura intensiva, contudo, a produção não
consegue satisfazer as necessidades alimentares, tanto em qualidades como em
quantidades.
Ø É um tipo de agricultura que procura aproveitar o máximo
possível, todo o espaço disponível e que a ocorrência do clima tropical
qunte-chuvoso (monçónico), condiciona chuvas abundantes para o cultivo por
exemplo da cultura de arroz.
2.4 Agricultura
de plantação
A agricultura de plantação, é um tipo de agricultura que consiste na
exploração de vastas áreas, para o cultivo de uma determinada cultura. Este
tipo de prática é típico das épocas de colonização e ao passar vai sofrendo
alterações que lhe permitiram corresponder aos consumos da indústria moderna.
Desta forma, a plantação é típico de agricultura especulativa,
desenvolvida por grupos económicos da Europa e América do Norte. Em que
consiste no aproveitamento das capacidades específicas de alguns climas e solos
tropicais, para produzir em largas escalas um produto alimentar ou uma
matéria-prima destinado ao consumo nas regiões do mundo fortemente
industrializado.
2.4.1 Características
Ø Tem-se como
características a utilização de mão-de-obra local e barata, ocupando,
geralmente, pontos de fácil acesso;
Ø Uso de técnicas
avançadas estando sujeita a grandes grupos financeiros como por exemplo a da
América do Norte e da Europa;
Ø Especialização na obtenção
de produtos alimentares e industriais de grande procura internacional como é o
caso do açúcar, café, cacau, borracha, oleaginosas, etc.
Bibliografia
BUDULA, Hilário A. Agricultura, A
Base do Nosso Desenvolvimento. Maputo 2001
MATOS, Maria Lúcia Santos et all.
Contrastes Geográficos. Edições ASA. Portugal 1990
NANJOLO, Luís A. Geografia, 9ª
classe. Edição Diname. Maputo, 2001
RAIMUNDO, E. Geografia, 11ª e 12ª
classe. Maputo 2000
Muito grato pela informacao disponibilizada, foi me muito u til.
ResponderExcluirBom
ResponderExcluirBom
ResponderExcluirSalvou meu trabalho de geografia! Grato
ResponderExcluirMuito bom gostei.
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